19 fevereiro 2016

Ela era como uma chávena de café quente numa manhã de inverno. Ela era um desastre emocional . Um romance inacabado . Ela era o melhor e o pior, tudo num só corpo e alma. Ela era a tempestade e a calma que vinha depois . Ela era amável , mas ninguém o via . Ninguém a notava na multidão, era só mais um ser humano que se arrastava pelas ruas fora. Mas mesmo assim ela estava lá quando outros precisavam e por isso mesmo ficava para trás . Um buraquinho no seu coração abria-se de cada vez que isso acontecia . O buraquinho tornou-se um buracão, um vazio insubstituível . As luzes apagavam-se mas os olhos dela não . As feridas curavam mas as dela não. Ela era diferente.

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